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Marcos regulatórios devem ser revistos, afirma secretário

Rossieli Soares defende flexibilização para as instituições de ensino privadas ofertarem mais especializações

Publicado em 28/10/2020

por Redação Ensino Superior

rossieli-soares-foto-reproducao Rossieli Soares (foto: reprodução)

O ensino superior precisa de reformas para facilitar processos e até seu fortalecimento e expansão. Percepção essa que se torna ainda mais fundamental em um momento de crise intensificada com a pandemia – o setor precisa de apoio. “Está na hora de discutir os marcos regulatórios e permitir que as instituições de ensino tenham mais espaços para se organizarem”, defendeu o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, na abertura do segundo dia do 22º Fnesp, organizado pelo Semesp e sendo este ano online.

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Rossieli Soares (foto: reprodução)

O secretário, que foi ministro da Educação (2018), acredita que as IES privadas podem ofertar cada vez mais especializações. “Começamos essa discussão no MEC e eu defendo que determinadas autonomias deveriam ser dadas para instituições especializadas. Está na hora de discutir porque uma faculdade que é fantástica em direito não pode ter mais autonomia dentro da especialização dela”, alertou.

Formar para a empregabilidade

Rossieli Soares entende que as instituições de ensino precisam ir ao encontro do que a sociedade está precisando e com isso oferecer uma formação cada vez mais focada na necessidade social. “É fundamental, ainda mais nesse momento de crise, termos formações mais focadas na empregabilidade, isso tem que ser indicador de sustentabilidade. Não basta eu entregar um título. As pessoas querem saber de empregabilidade”, disse.

Pensar em financiamento estudantil, rever modelos, discutir ProUni e Fies foram outros pontos citados pelo secretário como fundamentais para a transformação do Brasil, ou seja, o crescimento do país passa pela educação e isso precisa ser levado em conta.

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Ponte com a educação básica

Para o ex-ministro, o novo ensino médio, que cria itinerários formativos cujos alunos escolherão a área que querem trilhar e a entrada da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) no dia a dia escolar, precisa estar no radar das instituições superiores, uma vez que as faculdades se depararão com alunos mais focados em áreas de conhecimento. Há uma mudança acontecendo e que afeta todas as etapas da educação.

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Redação Ensino Superior


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