NOTÍCIA
Desempenho na avaliação nacional melhorou 9% para anos finais e 6% para anos iniciais. Nesse último caso, índices superaram a média da rede privada.
Publicado em 06/12/2016
Como analisar a evolução da educação brasileira? Desde 2007, a resposta para esse questionamento tem sido por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que foi criado para medir a qualidade do aprendizado nacional e direcionar investimentos na área.
Os dados, divulgados no último mês de setembro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apontam resultados detalhados referentes a 117,9 mil escolas dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e 62,4 mil escolas dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), além de 28 mil unidades do Ensino Médio – tanto na rede pública quanto na privada.
O município de Pongaí (SP), por exemplo, registrou uma evolução de 21% no seu desempenho em comparação à edição anterior do Ideb, em 2013 – o índice é bianual – e atingiu a média de 6,3 nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Já Nova Ponte (MG) teve sua educação municipal, em anos finais, ocupando a primeira colocação nos rankings estadual e nacional das redes municipais, superando inclusive escolas particulares.
Distantes mais de 400 km uma da outra, essas duas cidades possuem uma característica em comum: adotaram o NAME, Solução Educacional Integrada para a rede pública.
EVOLUÇÃO CONSTANTE
O NAME estabelece parcerias pedagógicas para o ensino público, que proporcionam a produção de conteúdos e a organização dessa aprendizagem.
“Fornecemos material impresso para o aluno e professor, portal educacional, um programa de avaliações e, principalmente, atributos para a formação continuada desse docente, de formas presencial e on-line”, explica Cláudia Yazlle, gerente pedagógica do NAME.
Criada em 1999, a proposta reúne bons resultados em educação e já foi aplicada em cerca de 140 municípios, tendo impactado mais de 200 mil estudantes.
No caso específico do Ideb, a preparação de professores e alunos é bastante direcionada.
O índice nacional é calculado a partir das taxas de aprovação e das notas médias dos alunos na Prova Brasil em Língua Portuguesa e Matemática.
Pensando nessas avaliações, o material didático do NAME prevê um livro adicional, denominado
Descritores, baseado nos conteúdos previstos para a Prova Brasil. “Inclusive realizamos simulados com alunos do 4º, 5º, 8º e 9º anos, que envolvem todas as unidades e entregam premiações aos melhores colocados”, reforça Cláudia.
ACIMA DA MÉDIA
O desenho de soluções como o NAME, desenvolvido pela Pearson, é focado na garantia dos melhores resultados possíveis e produzido a partir do monitoramento constante do desempenho dos alunos.
“O Ideb está no centro das nossas metas pois oferece uma medição padronizada que reflete não somente o rendimento das escolas, mas, também, a proficiência dos estudantes”, ressalta Vincent Bonnet, gerente de eficácia da Pearson Brasil, responsável pelo detalhado levantamento de resultados envolvendo os municípios parceiros.
Alguns dados que apontam a evolução: as cidades em que os alunos utilizam materiais NAME desde o 1º ano melhoraram em 6% o seu índice, em relação a 2013, e superaram a média municipal Brasil em 30%, atingindo o Ideb Médio de 6,9 nos anos iniciais.
A meta nacional é alcançar nota 6,0 no ano de 2021 e, nos casos de municípios que usam esta solução educacional integrada durante todos os anos iniciais do Ensino Fundamental, 100% já superaram esse objetivo.
Pela primeira vez, resultados do Ideb de parceiros do NAME nos anos iniciais do Ensino Fundamental superaram a média da rede privada.
A taxa de aprovação é de 99%, com melhorias das notas médias em Matemática (4%) e Língua Portuguesa (7%).
Para os anos finais, nas cidades que iniciaram a parceria desde o 6º ano, houve melhora de 9% no Ideb em relação a 2013.
Esses parceiros superaram a média municipal Brasil em 32% e alcançaram uma taxa de aprovação média de 94%.
NO TOPO
Conforme citado no início do texto, Nova Ponte recebeu uma excelente notícia com os resultados do Ideb.
Na faixa dos anos finais do Ensino Fundamental, a cidade ficou em primeiro lugar no ranking nacional.
Inserido no NAME há 9 anos, o município entende que a adoção funciona como uma ferramenta aliada às políticas públicas de educação.
“Estamos em um momento que antecede a troca de prefeitos e secretários municipais e é importante ressaltar que, para cidades que buscam melhorias em seus resultados no ensino e aprendizagem, o NAME é uma solução que tem mostrado eficiência, inclusive a curto prazo”, ressalta a gerente pedagógica Cláudia.
Dentre outros bons resultados também está a cidade de Espírito Santo do Turvo (SP), parceira
NAME desde 2009, que cresceu 25% na média em anos iniciais, de 5,2 para 6,5. Ou ainda Lagoa da Prata (MG), que teve uma evolução de 15% em seu Ideb e apresenta média de 7,5 – a décima nota municipal nacional, em anos iniciais.
O caso do município baiano de Bom Jesus da Lapa (BA) também é emblemático: com dois anos no NAME, registrou crescimento de 22% no Ideb, aumentaram ainda 12% em Matemática e 13% em
Língua Portuguesa, nos anos iniciais.
De acordo com a secretária de Educação do município, Mana Menezes, os recursos do sistema de ensino foram importantes na conquista.
“O resultado do Ideb sempre é fruto de um conjunto de ações desenvolvidas, como a utilização do NAME, que teve importante contribuição nesse processo, seja com os módulos de excelência, as visitas à unidades de ensino e o suporte pedagógico”, conclui Marcelo Daniel.