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A startup Jaleko oferece videoaulas que abordam temas que vão da saúde ao marketing. A proposta é apoiar os estudos durante a graduação
Publicado em 18/10/2019
Os cursos de graduação de Medicina estão paulatinamente se atualizando. Óculos de realidade virtual, por exemplo, já estão inseridos em instituições de ensino que compreendem a importância de atuar com a linguagem digital, além de aliar tecnologia a favor da aprendizagem. Contudo, a abordagem ainda muito tradicional e conteudista prevalece. “Percebemos que os alunos de Medicina necessitam de formatos de ensino que dialoguem com a sua geração”, conta Lucas Cottini, CEO e cofundador da edtech (startup que atua com educação) Jaleko.
Lucas é médico anestesista e, junto com seu sócio, o cardiologista Guilherme Weigert, ambos formados pela UFRJ, lançaram em 2011 um site para divulgar provas e estágios em Medicina. A ideia veio da percepção de que a sala de aula estava distante da realidade do mercado. O projeto avançou e, em 2017, se tornou uma plataforma para complementar a formação do futuro médico. Hoje, há também videoaulas para reforço das matérias e até cursos de marketing, empreendedorismo e oratória.
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Na linha do Netflix, o aluno tem uma assinatura mensal, que gera acesso a conteúdos alinhados à sua grade curricular. “Pegamos a grade exigida do MEC e de instituições de ensino referência,e conversamos com alunos para entender como organizar o conteúdo”, explica o CEO do Jaleko.
Genética, histologia, oftalmologia, manejo da dor, sedação e bloqueio neuromuscular são alguns temas encontrados no site.
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O serviço também é disponibilizado de forma personalizada para instituições de ensino oferecerem a seus alunos, como faz o grupo Yduqs (antiga Estácio). Desde 2017, mais de 60 mil estudantes já acessaram os conteúdos e 90% dos assinantes usam a plataforma todo mês, garante Lucas.
Conforme a edtech foi ganhando força, tanto Lucas quanto seu sócio Guilherme foram se distanciando da atuação de médicos. Tanto que em 2017 passaram a se dedicar totalmente ao Jaleko. ”Continuamos na Medicina só que agora no ensino, pois percebemos que atuar na educação vai trazer muito mais impacto positivo na saúde do que exercendo a nossa profissão”, revela Lucas, que completa: “queremos melhorar a formação médica”.
Desde o ano passando o Jaleko está sendo impulsionado por um grupo de investidores. Já em relação a aperfeiçoamentos, há uma proposta de ensino adaptativo com auxílio de machine learning para apresentar dados indicando as dificuldades individuais de cada aluno. Para o futuro, a edtech mira expandir sua plataforma para toda a área da saúde.
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