Tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 4.641/2024, da senadora Teresa Leitão (PT-PE) para a criação da Política Nacional de Inclusão nas instituições de ensino superior. 

O objetivo é incentivar a adoção de tecnologias assistivas e a cooperação entre centros de pesquisa e organizações da sociedade civil para o desenvolvimento e disseminação de práticas e materiais pedagógicos inclusivos. Com isso, ampliar o alcance ao ensino superior de pessoas com deficiências, transtorno do neurodesenvolvimento, altas habilidades ou superdotação.

Podcast | Pessoas com deficiência na universidade – desafios e novas perspectivas

À rádio do Senado, a parlamentar afirmou que “as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, tecnológicas, atitudinais, comunicacionais e informacionais persistem como desafios que dificultam o acesso à permanência e à plena participação dessas pessoas na vida universitária. O projeto cria instrumentos que podem favorecer a permanência e a inclusão conforme determina o desenho universal para a aprendizagem”. 

O tema é urgente na medida em que, de acordo com o Inep, de 2019 a 2023, o número de alunos com deficiência no ensino superior aumentou 91%, índice quase seis vezes maior do que o registrado para o aumento de matrículas, que ficou em 16%. Além disso, é necessário criar políticas públicas para que as tecnologias assistivas, turbinadas pelas poderosas ferramentas da IA, alcancem a todos que delas necessitam.

*Com Agência Senado

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Biologia quântica

O IDOR Ciência Pioneira, projeto do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Faperj, promove o encontro da Escola de Biologia Quântica, de 11 a 15 de agosto, em Parati, no Rio de Janeiro. A biologia quântica, informa a instituição, é uma área emergente de pesquisa que usa a física quântica para investigar processos biológicos, como a fotossíntese, a navegação de pássaros e a olfação.

O encontro é um treinamento intensivo, com cinco cursos de quatro horas cada, além de seminários internacionais e sessões de pôsteres. Entre os palestrantes internacionais está o químico e biofísico britânico Peter Hore, da Universidade de Oxford, reconhecido no meio científico pelas pesquisas sobre os efeitos quânticos na navegação de aves migratórias. Entre os pesquisadores brasileiros, estão Clarice Aiello, do Quantum Biology Institute, EUA; Luiz Davidovich, professor emérito da UFRJ; Marcelo Terra Cunha, da Unicamp; e Fabrisia Ambrosio, da Harvard Medical School, EUA.

Podem participar da Escola de Biologia Quântica pesquisadores de mestrado ou doutorado, eventualmente também os estudantes de graduação, de áreas como biologia molecular, física aplicada, química, ciências da saúde e engenharias relacionadas a esses campos. 

Com aportes do Grupo D’Or de R$ 500 milhões nos próximos dez anos, o IDOR Ciência Pioneira tem como foco o investimento em linhas de estudo promissoras e pouco exploradas na interface entre as ciências biomédicas e de saúde e as ciências exatas. A parceria com a Faperj prevê cooperação técnico-científica com o repasse de R$ 30 milhões ao longo de cinco anos.

As pré-inscrições vão até 21 de fevereiro. Acesse: Escola de biologia quântica

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Educação antirracista e intercultural 

Nilma Lino Gomes, Muniz Sodré, bell hooks, Kabengele Munanga e Ailton Krenak são os cinco intelectuais que protagonizam a sexta temporada da série “Pensadores na Educação”, produzido pelo Instituto Claro, com vídeos em que especialistas refletem acerca das transformações nas práticas educativas que esses pensadores propõem. Igualdade, respeito e emancipação estão no cerne dessas práticas. 

As cinco temporadas anteriores – a série foi lançada em 2018 –, que apresentam e refletem acerca do pensamento de autores como Piaget, Vygotsky, Montessori, Henri Wallon e Paulo Freire, já alcançaram 2,1 milhões de visualizações. Os conteúdos têm acessibilidade em libras. 

Conheça a série Pensadores na Educação

Autor

Sandra Seabra Moreira