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Redação

Cibersegurança é o foco do hub Hackers do Bem

O objetivo é fortalecer o ecossistema de cibersegurança no Brasil, por meio do compartilhamento de conhecimento, desenvolvimento de projetos, networking e capacitação técnica

Publicado em 11/09/2024

por Sandra Seabra Moreira

Hackers do Bem Foto: Antoni Shkraba/Pexels

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), comunidade acadêmica que conecta em seu sistema na internet universidades e instituições de ensino, pesquisa e inovação, lançou no final de agosto, em seu fórum anual, o hub Hackers do Bem, um ambiente de colaboração e inovação na área de segurança da informação. Participam especialistas, entusiastas e empresas. A RNP é  uma organização social vinculada ao governo federal e apoia políticas públicas de ensino e pesquisa.

Desenvolvido em parceria com a Cisco e a Rustcon, o objetivo do Hackers do Bem é fortalecer o ecossistema de cibersegurança no Brasil, por meio do compartilhamento de conhecimento, desenvolvimento de projetos, networking e capacitação técnica, com foco em soluções para os desafios da segurança digital. O hub realizará fóruns, eventos, cursos e conectará profissionais e empresas para oferecer oportunidades de emprego.

“É um local para juntar a comunidade com o propósito de debater , assim como compartilhar experiências e oportunidades na área de cibersegurança. Ele é para todos: quem não sabe nada; quem entrou no Hackers do Bem; quem não entrou no programa. É livre. Se quiser saber sobre segurança e tudo o que permeia esse mundo, é só entrar. A ideia é que todas essas pessoas formem um ecossistema”, explica Cristian Gonzalez, coordenador do hub Hackers do Bem. No Brasil, a cibersegurança é uma área que ainda apresenta escassez de profissionais. 

Conheça o hub: Hackers do Bem

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Brasil investe em educação ⅓ da média dos países da OCDE  

Conforme o relatório Education at a Glance (EAG) de 2024, lançado dia 10 de setembro pelo Inep, o governo brasileiro investe anualmente US$ 3.668, ou cerca de R$ 20,700 por aluno, na educação pública, do fundamental ao ensino superior. Entre os países da OCDE, o investimento médio é quase o triplo, US$ 11.914, ou R$ 66,5 mil. Entre 2015 e 2021, a cada ano o Brasil deixou de investir 2,5% na educação. Os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano.

Neste ano, a equidade é o tema de destaque do EaG,  que apurou as desigualdades sociais de jovens entre 18 e 24 anos que não trabalham nem estudam. No período de 2016 a 2023, o Brasil reduziu o número desses jovens em 5,4%. A média dos países membros da OCDE foi de apenas 2%. Entre os adultos de 25 a 34 anos sem diploma de ensino médio-técnico ou universitário, 36% estão desempregados; a média da OCDE é de 25%. 

A falta de escolaridade influencia diretamente a condição socioeconômica de trabalhadores nos países da América Latina. A lacuna de ganhos entre os trabalhadores de baixa e alta escolaridade é significativa. Entre os brasileiros de 25 a 64 anos que não terminaram o ensino médio, 59% ganham menos do que a média da população. Entre adultos de mais de 25 anos, no Brasil, apenas 5% frequentam o ensino médio em busca de novas oportunidades. 

Acesse a apresentação do EaG do Inep aqui: apresentação

Acesse o relatório da OCDE, em inglês.

 

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Filantropia na cidade

Fonif, Semesp e o Instituto Presbiteriano Mackenzie se juntam para realizar a primeira edição do projeto Filantropia na Cidade, que acontecerá entre os dias 13 e 20 de outubro. O objetivo é incentivar a mobilização da sociedade em ações de responsabilidade social. As IES têm até 27 de setembro para inscrever projetos de voluntariado, em andamento ou novas proposições.  A iniciativa também marca o Dia Nacional da Filantropia, celebrado dia 20.

Para conhecer o projeto, acesse: Filantropia na cidade

 

Autor

Sandra Seabra Moreira


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