Revista Ensino Superior | Gestão pedagógica: IES que estão fazendo diferente - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Prêmio Gabriel Mario Rodrigues

Gestão pedagógica: IES que estão fazendo diferente

Para estimular a retenção de alunos, instituições implementam e se inspiram em novas metodologias, e fazem parceria com empresas para promover maior envolvimento dos estudantes e melhorar a formação

Publicado em 10/08/2021

por Mayara Figueiredo

Gestão pedagógica Foto: Envato Elements

Gestão pedagógica
Instituições concorrem ao Prêmio de Inovação no Ensino Superior (Foto: Envato Elements)

Novos tempos requerem novas metodologias. Diversas instituições pelo Brasil de tempos em tempos fazem reforma pedagógica, refazem matrizes curriculares do zero, enfim, lançam mão da criatividade para melhorar a formação e a retenção de seus alunos. Uma das principais problemáticas do ensino superior no mundo informatizado, é a sincronicidade da formação com as necessidades do mercado, além do desafio de suprir essa demanda diante de um público jovem cada vez mais acostumado ao curto e preciso, e que muda de opinião conforme as tendências

Leia: O lugar do lúdico no ensino superior

Três projetos que já estão apresentando soluções para essas questões, foram desenvolvidos a partir da metodologia baseada em projetos e até mesmo inspirados no modelo de avaliação Enade.

Eles concorrem ao Prêmio de Inovação Gabriel Mario Rodrigues, que conta com 20 semifinalistas ao todo, divididos pelas categorias educador (inscrições individuais) e IES (inscrições de instituições), disputando em três modalidades. Abaixo, apresentamos três instituições que concorrem na modalidade gestão acadêmica:

Dual Study: um novo nível na integração universidade-empresas

A Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco (FCEACDB – AEDB), faz parceria com algumas multinacionais presentes em Resende, município do Rio de Janeiro onde a instituição também se localiza, para trabalharem em conjunto no processo de concepção do curso de administração. Sim, as empresas opinam na matriz curricular. Funciona assim: elas expõe suas necessidades profissionais, oferece o suporte prático e técnico e a instituição entra com o conhecimento sociológico e formação da pessoa.

O currículo é dinâmico e repensado a cada semestre, sempre com uma temática diferente, relacionada à área de atuação do curso, funcionando por meio de módulos. Em 2019 foi selecionada a primeira turma, com 29 alunos, dos quais cada empresa selecionou seu grupo. Eles trabalham três dias por semana nessas empresas, desenvolvendo os projetos estabelecidos entre elas e a instituição.

O trabalho também é rotativo: a cada dois meses os alunos mudam de setor para que trabalhem o projeto por inteiro, compreendendo todas as áreas da empresa. Os estudos além de gratuitos, ainda pagam uma bolsa-auxílio pelos três dias por semana trabalhados. Como o objetivo é formar o profissional ideal e retê-lo, as próprias empresas custeiam o estudo e o salário, informa Washington Lemos, coordenador do curso.

O projeto parece ser não só uma forma de envolver mais o aluno com a instituição e evitar evasão, como promete uma formação totalmente atualizada às competências exigidas do profissional dos novos tempos.

Currículo baseado em competências

Também utilizando-se da mesma metodologia, o Centro Universitário Unifacig, em Munhaçu, na Zona da Mata, Minas Gerais, oferece para os alunos do curso de análise e desenvolvimento de sistemas, o desenvolvimento de projetos desde o primeiro período. A primeira turma a estudar nessa modalidade tem 19 alunos e foi formada em 2019.

Assim como no curso de administração na FCEACDB – AEDB, na Unifacig a cada semestre há um tema a ser trabalhado. “No primeiro período a competência a ser desenvolvida era lógica, a gente fez uma parceria com uma escola e os alunos criaram jogos para professores de matemática. Eles foram primeiro ‘clientes’ e são os clientes quem dão a nota avaliativa”, explica Natália Tomich, coordenadora de inovação em ensino e aprendizagem.

Apesar da metodologia baseada em projetos não ser uma aplicação completamente nova, Tomich acredita na inovação desse modelo de aprendizagem não por ser fora do convencional e não abranger apenas uma disciplina, inclusive, não há disciplina, o curso é inteiramente um projeto atrás do outro, com um jeito de avaliar diferente. “Não tem disciplina, tem etapas e isso vai sendo ofertado também na forma de workshop e seminários”, diz.

Modelo de gestão educacional integrado

No Centro Universitário Patos de Minas (Unipam), Minas Gerais, adotou o modelo acadêmico integrado em gestão pedagógica, no que se refere à avaliação. Baseada no Enade, a instituição usam dois indicadores: a qualidade da entrega e qualidade percebida, para medir resultados do ensino e ao mesmo tempo a satisfação dos alunos com relação ao conteúdo, docentes e da própria Unipam.

Na avaliação integradora, entram o conteúdo de todas as disciplinas o que para o reitor, Henrique Carivaldo Neto, “são muito mais contextualizadas e cobram muito mais a aplicabilidade desse conteúdo. Daí, comparamos o resultado da avaliação com os das disciplinas ao longo do semestre [trabalhos, seminários, etc.] e caso identifiquemos discrepâncias entre elas, conseguimos identificar a causa e trabalhar nela”.

O reitor diz ainda que a instituição é uma das primeiras a utilizar o sistema NPS (Net Promoter Score), no qual o aluno a avalia em notas de zero a 10 o quanto a indicaria o local de estudo para amigos, o que acha do atendimento, do ensino e demais setores e serviços da Unipam. “Olhamos com um todo, é um sistema: avalio o trabalho que o professor desenvolve, como o aluno percebe esse trabalho e quais são os resultados que eu tenho ao final desse processo”, conclui Neto.  

O Prêmio de Inovação no Ensino Superior em memória do professor Gabriel Mario Rodrigues, acontecerá como parte do seminário O Futuro do Ensino nos dias 19 e 20 de agosto, a partir das 9h.

Leia também:

Incentivo na inovação pedagógica

Futuro do ensino: desafios para o segundo semestre

Autor

Mayara Figueiredo


Leia Prêmio Gabriel Mario Rodrigues

Gestão pedagógica

Gestão pedagógica: IES que estão fazendo diferente

+ Mais Informações
inovação pedagógica

Incentivo na inovação pedagógica

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.