NOTÍCIA

Ensino edição 238

“O aprendizado é um processo ativo”

Dale Johnson, gestor do programa de aprendizagem adaptativa da Arizona State University, explica como os alunos podem aprender em seu próprio ritmo

Publicado em 06/08/2019

por Marina Kuzuyabu

DaleJohnson_aprendizagem-ativa Dale Johnson: Alunos vão com menos frequência à universidade, pois estudam e fazem exercícios em casa (foto: divulgação)

Como mudar a escola e tornar o ensino significativo para os alunos?”. Essa é uma pergunta que milhares de educadores estão se fazendo neste momento. Porém, poucas conseguem respondê-la – e ainda provar o que estão dizendo, como faz a Arizona State University (ASU), uma das instituições mais inovadoras dos Estados Unidos. Há cinco anos, a universidade de cerca de 100 mil alunos implantou um modelo da aprendizagem adaptativa e conseguiu feitos importantes, como melhorar a nota dos estudantes e tornar tanto os professores como os alunos mais satisfeitos.

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Dale P. Johnson é o gestor do programa de aprendizagem adaptativa da ASU e conta nesta entrevista exclusiva os detalhes da estratégia que vem colocando em prática para fazer o modelo funcionar. Em maio, o especialista veio ao Brasil à convite do consórcio STHEM para dar uma oficina sobre o tema. Confira os principais trechos da entrevista. 

Como vocês começaram a trabalhar com ensino adaptativo?

O nosso processo de adoção do ensino adaptativo começou com uma análise das necessidades dos alunos, a partir da qual descobrimos que a velha técnica de fazer uma palestra para todo o grupo não os atendia adequadamente. Além de partirem de pontos diferentes, eles se moviam em ritmos diferentes pelo material. Decidimos que precisávamos de uma técnica melhor e fomos conversar com empresas de tecnologia sobre as possibilidades de criarmos um sistema de aprendizagem. Descobrimos uma tecnologia que estava sendo usada nos Estados Unidos na preparação de testes para alunos em fase vestibular. Trabalhamos com a empresa desenvolvedora dessa tecnologia por cerca de três anos para criarmos um curso de matemática.

A primeira solução não veio fácil, portanto, considerando seu tempo de desenvolvimento.

Sim. E ainda nós tivemos que encontrar outra empresa, pois a que era nossa parceira mudou seu negócio e parou de oferecer o curso. Nós tivemos que mudar para uma empresa diferente, mas o modelo a essa altura já estava claro. Nós começamos a trabalhar com a metodologia da sala de aula invertida e a usar um material didático adaptável para fornecer aos alunos o conhecimento básico. O aprendizado mais profundo passou a acontecer em sala de aula. Esse é o nosso modelo de aprendizagem adaptativa e ativa.

Quando ele foi implantado?

Há aproximadamente cinco anos. Começamos com matemática porque, nessa disciplina, contávamos com muitas estruturas de ensino bem desenvolvidas. Depois disso, estendemos o trabalho para cursos como Biologia, Química, Economia, Psicologia. Recentemente incluímos História e Filosofia.

Isso quer dizer que todos os cursos da Arizona State University trabalham com aprendizagem adaptativa?

Sim, mas apenas no primeiro ano, pois inicialmente queríamos ajudar os alunos mais jovens e que precisavam de mais ajuda. Porém, a nossa meta é expandir para as disciplinas do 2º ano, do 3º ano e assim por diante.

A metodologia varia entre os cursos?

A diferença é que nós temos diferentes fornecedores na área tecnológica. Trabalhamos com grandes empresas, como Pearson e McGraw-Hill, mas também como iniciantes, pois descobrimos que cada um dos nossos departamentos acadêmicos tem necessidades e interesses diferentes em termos tecnológicos, sem contar que alguns já têm um histórico de bom relacionamento com uma empresa ou outra. Usamos a tecnologia adequada para ajudá-los.

Quantos alunos estão aprendendo com a aprendizagem adaptativa?

Já temos 65 mil alunos, mas somente neste ano teremos mais 24 mil. Todos os anos estamos adicionando mais e mais alunos. Temos dois cursos muito numerosos – o de Álgebra e o de Matemática, com 7 mil e 6 mil alunos, respectivamente – e somente eles acrescentam muitos estudantes a essa conta. Em toda a universidade, estamos com 100 mil alunos, aproximadamente.

Dentro do modelo de aprendizagem adaptativa, vocês têm duas variações: o modelo de ritmo próprio e o modelo adaptativo ativo. Qual é o critério para utilizar um ou outro?

Usamos o modelo do ritmo próprio apenas no curso de Álgebra, nos demais utilizamos o modelo adaptativo ativo sincronizado. Para você entender, as classes são organizadas da seguinte forma: os alunos utilizam o sistema adaptativo e, depois, têm aprendizagem ativa nas aulas. A primeira parte do processo é realmente de aquisição de informação. É o momento em que eles fazem toda a leitura, assistem a todos os vídeos e fazem algumas avaliações, como questionários e exercícios online tipo quizzes. Quando vão para a aula, os alunos aplicam o que aprenderam em estudos de caso. Isso é o que funciona para nós. . Fizemos todo o material didático adaptativo apenas para liberar tempo para as atividades em sala de aula. E estamos fazendo isso com classes muito grandes. Em  Introdução à Biologia, por exemplo, temos 450 alunos, mas nós os dividimos em 75 grupos para realizar seções individuais de aprendizagem ativa. Ou seja, eles trabalham juntos e depois são divididos em equipes de seis pessoas nas salas. Esse modelo nos permite ter uma aula muito grande, como as que costumávamos ter, e ainda criar pequenas equipes de seis pessoas para trabalhar em um problema.

aprendizagem ativa
Dale Johnson: Alunos vão com menos frequência à universidade, pois estudam e fazem exercícios em casa (foto: divulgação)

Poderia dar exemplos de problemas que são trabalhados?

Na Biologia, temos uma lição em que falamos sobre o valor da imunização. Os alunos assistem ao vídeo da aula, depois acessam o material de leitura, fazem os testes. Quando vão para a universidade, o professor lança um problema do tipo: “Há uma doença viral no campus. Quem vai querer se vacinar?”. Nos primeiros 30 segundos, o professor já cria uma conexão emocional entre a lição de imunização e a atividade em sala de aula. A partir daí, eles passam por uma série de exercícios de pensamento crítico. O primeiro é um projeto em equipe em que eles se dividem em dois grupos diferentes. Um deles vai estabelecer os riscos de tomar a vacina, e o outro, os benefícios. Eles têm cerca de 50 minutos e devem escrever no quadro branco seus argumentos para, então, participar do debate com outro grupo.

A próxima etapa é uma fase de análise científica, em que o professor apresenta dados sobre a vacina contra a poliomielite para os alunos interpretá-los. Em seguida, ele coloca outro conjunto de dados, dessa vez sobre a vacina contra a varíola e, novamente, os alunos têm que interpretar a proposição. Com isso, eles aprendem a ler gráficos e a interpretar os dados. Vale dizer que, em ambos os casos, as vacinas foram muito bem-sucedidas em eliminar completamente a varíola e quase eliminar a poliomielite dos seres humanos. Finalmente, na fase final da aula, acontece um exercício de política pública no qual eles são questionados se é apropriado que um governo exija vacinação para todos os estudantes dos Estados Unidos – as vacinas contra caxumba, rubéola e sarampo são indicadas para todas as crianças quando elas vão à escola.

Nessa análise sobre a possibilidade de o indivíduo rejeitar ou aceitar a exigência, os alunos aprendem a pensar sobre as implicações políticas do ato. Isso acontece com alunos do primeiro ano, que não são cientistas. Às vezes, eles estão se formando na área de negócio ou em História, mas ainda assim, em uma aula de 75 minutos, eles têm uma experiência completa em todo o processo de tomada de decisão em relação às vacinas. Antes de encerrar a aula, os alunos votam mais uma vez sobre sua intenção de se vacinar contra o vírus que está se espalhando pelo campus, e a expectativa é que o número de pessoas que queiram se vacinar cresça. Acreditamos que essa é uma boa maneira de avaliar se os alunos entenderam a ciência por trás da vacinação. A razão pela qual eu gosto deste exercício – e eu acho que ele funciona muito bem – é porque, a cada ano, há um vírus em algum lugar do mundo causando problemas. Em um ano é o Ebola, na África, no outro é o Zika no Brasil. No ano seguinte tem uma gripe da Ásia ou da América do Norte, depois tem a Saars [Síndrome Respiratória Aguda Grave]. Parece que há sempre algum problema público envolvendo vacinação e vírus. Outro benefício desse exercício é que os alunos se lembrarão dele 15 anos depois.

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Finalmente, na fase final da aula, acontece um exercício de política pública no qual eles são questionados se é apropriado que um governo exija vacinação para todos os estudantes dos Estados Unidos – as vacinas contra caxumba, rubéola e sarampo são indicadas para todas as crianças quando elas vão à escola. Nessa análise sobre a possibilidade de o indivíduo rejeitar ou aceitar a exigência, os alunos aprendem a pensar sobre as implicações políticas do ato. Isso acontece com alunos do primeiro ano, que não são cientistas. Às vezes, eles estão se formando na área de negócio ou em História, mas ainda assim, em uma aula de 75 minutos, eles têm uma experiência completa em todo o processo de tomada de decisão em relação às vacinas. Antes de encerrar a aula, os alunos votam mais uma vez sobre sua intenção de se vacinar contra o vírus que está se espalhando pelo campus, e a expectativa é que o número de pessoas que queiram se vacinar cresça.

Acreditamos que essa é uma boa maneira de avaliar se os alunos entenderam a ciência por trás da vacinação. A razão pela qual eu gosto deste exercício – e eu acho que ele funciona muito bem – é porque, a cada ano, há um vírus em algum lugar do mundo causando problemas. Em um ano é o Ebola, na África, no outro é o Zika no Brasil. No ano seguinte tem uma gripe da Ásia ou da América do Norte, depois tem a Saars [Síndrome Respiratória Aguda Grave]. Parece que há sempre algum problema público envolvendo vacinação e vírus. Outro benefício desse exercício é que os alunos se lembrarão dele 15 anos depois.

Há alguma avaliação tradicional ou mais formal depois disso?

No passo final, eles devem escrever um ensaio ou responder a algumas perguntas a fim de obter uma melhor compreensão de como tudo se encaixa. Existem entre 10 e 12 exercícios diferentes exatamente como esse. Há um sobre alimentos geneticamente modificados, outro sobre DNA, outro sobre evolução. Em cada caso, os alunos têm trabalhos em pequenos grupos que os ajudam a entender os detalhes ou as implicações da ciência.

Isso é muito transformador. Você acha que é possível para qualquer universidade fazer isso?

Certamente. Acho que todo ser humano tem as mesmas necessidades de aprendizagem. Se você nasceu no Brasil ou nasceu nos Estados Unidos, há metodologias para te apoiar e acho que, finalmente, elas alcançaram a teoria. Nos últimos 70 anos, os pesquisadores do Brasil, da Bélgica, da África do Sul, enfim, em todo o mundo, têm descoberto como aprendemos. Porém, não conseguíamos mudar nossa técnica de ensinar porque estávamos presos às antigas palestras. Quando descobrimos essa nova metodologia, ela abriu uma nova oportunidade para nós, uma oportunidade que não existia há 15 anos. Esse é o grande diferencial. Acho que ela poderia funcionar igualmente bem no Brasil e tenho certeza de que já há muitas experiências no Brasil. O mundo está cada vez menor. Certamente, vocês já têm algo parecido em andamento.

A adoção da aprendizagem adaptativa ativa requer muitos recursos financeiros?

Sim, e essa é a grande barreira de hoje. Nós temos a sorte de termos recursos, pois estamos em uma grande universidade disposta a investir nesse processo, que também envolve muitas pessoas e requer dos professores uma dedicação alta de tempo. Também temos toda a equipe de suporte, temos designers instrucionais, produtores de vídeo. Todas essas pessoas podem custar muito dinheiro. Em nosso caso, usamos o dinheiro da universidade e também o dinheiro que recebemos de fundações. Eles nos dão subsídios para desenvolver softwares.

Além de trabalhar com empresas parceiras, vocês também estão envolvidos na criação do sistema de aprendizagem?

Sim, uma parte dos softwares é criada internamente. Nós usamos um produto chamado Aleks, da empresa McGraw-Hill, que foi originalmente desenvolvido na Universidade da Califórnia em Irvine, por alguns dos membros do corpo docente, que criaram uma empresa e a venderam para a McGraw-Hill. Esse processo levou 20 anos, da fase da pesquisa universitária à chegada de um produto comercialmente bem-sucedido ao mercado. Nós estamos tentando construir algo em menos tempo, pois não queremos levar 20 anos para cada disciplina. Estamos trabalhando com soluções na biologia, na engenharia e nos negócios, mas queremos levar menos tempo para finalizá-las. Ago-ra estamos em um ciclo de desenvolvimento de dois anos e estamos gastando uma quantia razoável de recursos para construir o que chamamos de bio spine”, que é todo o currículo de biologia, do primeiro ano ao quarto ano, integrado a um sistema. A “bio spine” deverá ser a nossa próxima geração de programa de aprendizagem para ajudar os alunos a aprender de forma mais eficaz.

O que ela terá de diferente?

Haverá uma integração maior entre as disciplinas. Os alunos que estão no 3º ano, mas se esqueceram de algo que viram no 1º ano vão poder voltar, encontrar a lição desejada e revisá-la. A ideia é que com esse modelo integrado a gente consiga reter mais os estudantes também, pois eles ficam frustrados quando as aulas não estão conectadas, quando elas funcionam como ilhas isoladas, com cada professor fazendo o que quer. Não queremos mais isso. Queremos que os alunos sintam que há conexões claras entre cada um dos cursos. Este é o futuro para nós e nós queremos compartilhar isso com o resto do mundo. Queremos fazer parte de uma grande comunidade de acadêmicos que está trabalhando para melhorar o processo de educação.

Como é a participação dos professores na construção desses novos modelos?

Nosso corpo docente está mudando totalmente e nós estamos ajudando isso a acontecer. De maneira geral, os professores estão tão acostumados a fazer palestras, afinal muitos deles fazem isso há 20 anos, que eles não se sentem confortáveis ​​em uma sala de aula onde os alunos fazem todo o trabalho. A professora Susan Holechek, do curso de Biologia, levou cerca de três semestres para ficar realmente boa no novo modelo. Acho que  a regra geral é essa: o professor precisa de várias experiências para chegar ao nível de especialista. Isso significa que a primeira vez que ensinam no novo modelo, eles ficam muito desconfortáveis porque simplesmente não há o momento da palestra. Eles basicamente apenas trabalham com os grupos de alunos e gostamos de dizer que eles precisam fazer perguntas, e não fornecer respostas. Nesse cenário, os membros do corpo docente andam pela sala perguntando aos alunos por que isso está acontecendo, o que estão experimentando, o que acham de tal coisa e assim por diante. Nós também trabalhamos muito com treinamentos. Temos workshops e oferecemos atendimento individual para suporte durante o primeiro semestre da mudança. Eles também são remunerados quando fazem o trabalho de desenvolvimento. Nós os pagamos para fazer a criação inicial do conteúdo e para configurar o material didático adaptativo. Eles também são pagos para desenvolver os exercícios de aprendizagem ativo que fazem em sala de aula, como o da imunização.

A frequência dos alunos na universidade mudou?

Sim, todos tiveram redução de tempo em sala de aula. Aqueles que vinham três vezes por semana, por exemplo, passaram a vir somente uma, pois todo o trabalho de preparação é feito em casa. Eles vêm para a universidade para resolver problemas. Os estudantes gostaram disso, bem como o corpo docente. Eles estão muito mais focados no processo de aprendizagem. Se vou a uma palestra e perco alguma informação importante, posso perder tudo o que vier depois disso. Mas, se estou assistindo a um vídeo e não entendo alguma coisa, posso apenas clicar no replay e assisti-lo novamente. E é assim que os estudantes estão se comportando. Vemos o comportamento deles mudar quando assistem aos vídeos duas vezes ou três vezes. Também permitimos que eles façam a avaliação mais de uma vez para praticar. Nós queremos que eles aprendam a aprender. Assim, quando se formarem e receberem uma tarefa do chefe, eles se sentirão à vontade para fazer o próprio aprendizado e não precisarão de orientação de um supervisor.

Para os estudantes isso também é muito desafiador, não é?

Existe uma curva de aprendizado muito difícil tanto para o corpo docente quanto para os alunos. Costumávamos receber muitas reclamações dos alunos, que diziam que não estávamos ensinando. Nós tivemos de convencê-los de que o aprendizado é um processo ativo e não um processo passivo. Ouvir não é aprender. Ouvir é apenas o primeiro passo no processo de aprendizagem. Mas gostaríamos de dizer que fazer é aprender. Então, quanto mais cedo dermos oportunidade para os alunos fazerem algo, mais forte será o processo de aprendizagem. Estamos tentando plantar na mente dessas pessoas que na sua vida profissional eles trabalharão em muitas equipes. Quanto mais cedo eles puderem praticar, mais fortes serão suas habilidades. Então, o argumento que nós damos é o de que o aprendizado ativo propicia o desenvolvimento de habilidades importantes para o século 21.

Hoje você precisa ter pensamento crítico e ser capaz de se comunicar. Você também tem de colaborar com seus colegas e ainda ser criativo. Essas são as habilidades fundamentais que todo profissional precisa dominar para ter sucesso, ainda que sejam carpinteiros ou encanadores. Quando criamos os exercícios de aprendizado ativo, estamos dando a eles oportunidades de praticar essas habilidades. Nos dois primeiros anos em que fizemos isso, o corpo docente continuou dizia que estávamos recebendo muitos e-mails de estudantes irritados, e que precisávamos fazer alguma coisa. Criei então um vídeo com 60 segundos de duração para colocar no início de cada um dos cursos. O vídeo apresenta nosso modelo sem usar nenhum jargão técnico e há um vídeo desse para cada um dos cursos. Quando começamos a usar o vídeo, as queixas desapareceram.

O que demonstra a importância da boa comunicação.

Sim. Descobrimos que o que eles realmente querem é receber instruções claras. Mesmo que seja algo totalmente novo, eles estão abertos a isso porque estão em um modo de aprendizado. O que te deixa em apuros é não explicar para eles o que vai acontecer. Nossos colegas da Universidade da Flórida Central enfrentaram um grande problema com isso no ano passado, pois foram negligentes e não forneceram esse tipo de orientação aos alunos. Mas eles provavelmente poderiam ter evitado os problemas que enfrentaram. O corpo docente também tem que ajudar os alunos a entender as expectativas dos diferentes modelos. Quando eles começam, nunca mais querem voltar para o modelo da palestra.

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Autor

Marina Kuzuyabu


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