Revista Ensino Superior | Com apoio dos veteranos, instituições de ensino superior acolhem calouros com ações conscientizadoras - Revista Ensino Superior
Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

NOTÍCIA

Formação

Com apoio dos veteranos, instituições de ensino superior acolhem calouros com ações conscientizadoras

Célia Helena realiza duas semanas de imersão com rodas de conversa e festa. Já na São Judas, a Liga das Atléticas incentiva a arrecadação de alimentos para moradores de rua

Publicado em 18/02/2020

por Laura Rachid

recepcao-calouros Música-encontro uniu veteranos e calouros para falar sobre livros que inspiraram canções, mediação de Gustavo Vellutini (foto: Célia Helena/divulgação)

Acolher os calouros de maneira não convencional para gerar a sensação de pertencimento perante a instituição faz parte da agenda do Célia Helena Centro de Artes e Educação (SP) há pelo menos seis anos. “Buscamos, principalmente, tirar a ideia da instituição como um lugar apenas de aprendizado formal e tradicional e fazê-los entenderem que é um local de encontro e troca de saberes”, explica Daves Otani, diretor acadêmico do Célia.

Leia: “Falta de sentido”, o grande vilão da evasão no ensino superior

A experiência profissional de Daves o faz notar que os ingressantes chegam na graduação ou no curso técnico com a expectativa de encontrarem a mesma dinâmica de estudos e relacionamentos que tinham na educação básica.

calouros 2020
Música-encontro uniu veteranos e calouros para falar sobre livros que inspiraram canções, mediação de Gustavo Vellutini (foto: Célia Helena/divulgação)

Pensando nisso, a escola de artes começou a trabalhar com atividades que ajudem os alunos a desenvolver a autonomia e a construir uma relação com o ensino mais sistêmica, que invada o campo interpessoal e estimule o debate de saberes, conta o diretor.

A recepção aos calouros da graduação e cursos técnicos no Célia Helena tem duração de duas semanas. Neste ano, as atividades aconteceram entre 3 a 15 de fevereiro e a programação contou com festa, palestras, apresentações de peças realizadas pelos veteranos, rodas de conversa, cerimônias de apadrinhamento e cine-encontros.

ensino superior recepção veteranos com calouros
Cinema e sexualidade foi um dos temas discutido no cine-encontro, com mediação de Marcos Barbosa (foto: Célia Helena/divulgação)

Os assuntos são voltados à arte e às relações sociais e alguns encontros são abertos para pessoas de fora — todos mediados por professores da instituição com convidados e artistas externos, para inclusive, já estabelecerem contato com o mercado. Sexualidade, branquitude (como se constrói o mundo a partir da visão do branco) e LGBTQI+ foram alguns dos temas abordados este ano. Também houve um espetáculo apresentado e montado pelos graduandos com texto de Milôr Fernandes.

Leia: Universitários bem-formados recusam Google e Facebook como empregadores

Mão na massa

No ano passado, as instituições de ensino superior ofereceram 9.858.706 vagas novas, segundo dados do Inep. Alternativas para evitar trotes violentos e criar esse sentimento de pertencimento está cada vez mais no radar de gestores e coordenadores acadêmicos.

Enquanto no Célia Helena a instituição é a principal articuladora do evento, contando com a participação dos alunos em ações como apoio ao conteúdo, na Universidade São Judas (SP), a Liga das Atléticas é a responsável pelo “trote solidário”, que arrecada alimento não perecível e ainda produz marmita para entregar a moradores de rua da Zona Leste de São Paulo. Todos os cursos e unidades participam.

trote solidário
Alunos arrecadaram alimento para pessoas em situação de rua também no ano passado (foto: divulgação)

A arrecadação junto aos calouros começou nesta segunda, 17, e vai até 28 de fevereiro. Em 29 deste mês, os alunos farão o ato solidário. Em 2019, a Liga das Atléticas também fez a doação de alimentos e toda a organização ficou por conta dos estudantes. Já neste ano, a universidade está apoiando na pré-produção e na divulgação para estimular os alunos a participarem.

Leia: Alunos sem Fies evadem três vezes mais

“Muita gente acha que atlética é festa, mas longe disso. Ela surge pelo esporte e tem muitas outras ações. Levamos a sério iniciativas sociais”, defende Vitor Ede Rodrigues Guerieri, líder das Atléticas da São Judas. Vitor tem 22 anos e se formou ano passado em Publicidade e Propaganda.

A Liga representa nove atléticas da São Judas, espalhadas pelas 11 unidades da universidade. São elas: Comunicação Social e Artes, Saúde, Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia da Informação, Ciências Humanas e Sociais, Medicina Veterinária e Odontologia. Vitor conta que as atléticas realizam outras ações durante o ano, como na Páscoa, em que arrecadam chocolate para doação, no setembro Amarelo, em que realizam palestras com profissionais da saúde e o incentivo à doação de sangue.

Leia também:

Número de alunos com deficiência está em expansão nas instituições de ensino superior

Projeto de professor de Ciências Biológicas leva conhecimento para comunidades rurais e indígenas

Autor

Laura Rachid


Leia Formação

Educação online

EAD com preço de cursos presenciais ganha força nos EUA

+ Mais Informações
Educação midiática

IES precisam incluir educação midiática

+ Mais Informações
Formação de jovens

O que os jovens devem buscar na formação

+ Mais Informações
Pesquisa

Especialistas indicam crescimento da pesquisa aplicada

+ Mais Informações

Mapa do Site

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.