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Formação

Centro Universitário Integrado desenvolve vertical do agronegócio

Por meio de parcerias com empresas e hubs de inovação, centro universitário, fundado há 36 anos no Paraná, busca reunir soluções para a carreira do profissional da área

Publicado em 25/05/2022

por Raul Galhardi

Centro Universitário Integração - agro Foto: reprodução

A criação de verticais em diferentes setores da economia é uma tendência observada em todo o mercado e na área de educação não tem sido diferente. Inspirado em modelos já existentes e em ideias como o conceito “lifelong learning” (aprendizado ao longo da vida), o Grupo Integrado decidiu criar uma vertical de agronegócio, que tem como objetivo integrar um ecossistema de soluções para o profissional do agro ao longo de toda a sua carreira. 

“A ideia surgiu pelo fato de estarmos localizados na cidade de Campo Mourão, noroeste do Paraná, onde a atividade agropecuária é muito forte e estão localizadas várias empresas e entidades como a Coamo, maior cooperativa da América Latina, e devido ao nosso curso de agronomia, que já é tradicional”, explica Pedro Henrique Montans Baer, mantenedor do Centro Universitário Integrado e presidente do conselho da instituição. 

Leia: Educação profissional ainda carrega desafios

Desde 1986, quando o grupo foi fundado, a sua família atua como mantenedora e, em 2002, tornou-se a única proprietária da instituição. Segundo ele, o objetivo é criar um ecossistema ao redor do curso, que envolva parcerias com empresas e hubs de inovação para gerar negócios na área do agro.  

“A vertical ainda é um conceito em aberto porque está em processo de construção. Ela surgiu com uma modelagem parecida com a da Afya (maior ecossistema de educação em saúde e healthtechs do Brasil), que criou uma vertical na área da medicina. Ela consiste em criar serviços e soluções para toda a carreira médica, desde o momento em que alguém pensa em fazer o curso até o momento em que ele já está atuando como profissional formado”, afirma Jeferson Vinhas Ferreira, CEO do Grupo Integrado que há vinte anos atua no campo da educação e que foi presidente do FinancIES, Fórum dos Executivos Financeiros para as Instituições de Ensino Privadas do Brasil. 

Centro Universitário Integração - agro
Foto: reprodução

Eixos da vertical

De acordo com Marcelo Henrique Savoldi Picoli, coordenador do curso de Agronomia do Centro Universitário Integrado, a iniciativa foi concebida a partir de três vertentes. “O primeiro eixo é o da educação, já que somos um centro educacional. Utilizamos a ideia de ‘lifelong learning’ para que o profissional continue ao longo da sua vida se aprimorando. Ele engloba desde colégios agrícolas de segundo grau, em que oferecemos cursos, palestras e capacitações, até os diferentes cursos de pós-graduação que temos.” 

Seguindo o conceito de aprendizado ao longo da vida, Ferreira afirma que o objetivo é que todo profissional do agronegócio, independentemente de ter se formado ou não no Integrado, tenha soluções para continuar se capacitando durante a carreira por meio de cursos, pós-graduações e capacitações “in company”. O CEO diz que para alcançar essa meta a instituição está se associando a “players” que já pensam em hubs de inovação na área de agro. 

Componentes da vertical

A iniciativa possui vários braços, tendo em vista a parceria entre instituição de ensino, empresas e hubs de inovação. Um dos seus elementos é o Instituto Integrado, de pesquisa sem fins lucrativos pertencente ao centro universitário, que funciona como uma ponte entre empresas privadas e a instituição. 

“Por não ter fins lucrativos, conseguimos concorrer a editais públicos de bolsas para alunos e de pesquisa (Capes e CNPq). Neste ano, oferecemos 47 bolsas para alunos de graduação realizarem trabalhos de iniciação científica em parceria com empresas”, diz Picoli. O curso de graduação é outro componente essencial da vertical. Atualmente, ele possui mensalidade de R$ 2.100,00 e conta com mais de 400 alunos ativos, tendo 100 deles ingressado neste ano. Pela graduação, 34 turmas já se formaram resultando em mais de 1.400 profissionais egressos. 

Esta é uma versão condensada de matéria originalmente publicada na edição 266 – maio/2022, da Revista Ensino Superior. Leia o conteúdo completo, assine.

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Autor

Raul Galhardi


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