Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
NOTÍCIA
A afirmação é do Inep e corresponde, exatamente, a 77,6% dos inscritos
Publicado em 08/07/2020
Dos inscritos para o Enem do ano passado, 77,6%, o equivalente a 3,95 milhões, não possuíam acesso à internet. A afirmação é do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e foi coletada com base no formulário socioeconômico feito durante a inscrição para a realização do exame.
Entre as outras informações obtidas está a de que 2,34 milhões (46%) afirmaram não ter computador em casa e 2,2 milhões (43%) possuíam apenas um. Contudo, apenas em torno de 2% dos inscritos disseram não ter um celular.
Leia: Jovens periféricos narram as dores e alegrias de se tornarem universitários
Daqui para a frente
Esses microdados do Inep revelam os desafios que os “Brasis” têm pela frente, uma vez a chegada do novo coronavírus pode intensificar ainda mais as desigualdades de acesso — como a falta de acesso à internet — , já que grande parte das aulas tiveram que ser adaptadas para o digital e a tendência, com a flexibilização gradativa do isolamento social, é do ensino híbrido.
“A pandemia está escancarando abismos que existem na sociedade brasileira…Estudantes cogitando sair das escolas e tendo que precipitar a entrada no mercado de trabalho — o que atua contra a escolarização. E há a desistência do Enem em razão de não se considerar preparado. A gente está falando de um risco imenso, de comprometimento imenso do futuro de uma nação”, alertou a jornalista e comentarista de economia, Flávia Oliveira, durante uma live organizada hoje, 7, pela Fundação Santillana e Todos Pela Educação para a divulgação do último Anuário da Educação.
Vale destacar que o Enem 2020 ainda não tem data marcada. Mas em uma enquete organizada pelo MEC entre os dias 20 e 30 de junho, os estudantes optaram para o exame ser realizado em maio do ano que vem. O Inep está agora ouvindo gestores e entidades ligadas ao ensino superior e a nova data deve ser anunciada em breve.
Com informações do portal G1*.
Diretor da OCDE, Andreas Schleicher: a visão dos jovens sobre o futuro profissional
Mapa do Ensino Superior 2020 evidencia as desigualdades educacionais do país