NOTÍCIA

Setor

Em SP, liberação de atividades práticas em cursos de área da saúde atinge 0,5 da população

Decisão do governo dialoga com entidades que defendem a necessidade de os estudantes realizarem aulas práticas para conseguirem se formar

Publicado em 14/07/2020

por Redação Ensino Superior

atividades-praticas-saude A liberação de atividades também evitar a falta de profissionais da saúde em um futuro próximo (foto: Shutterstock)

O governo de São Paulo anunciou ontem, 13, a retomada gradual das aulas presenciais práticas e laboratoriais de cursos superiores e técnicos da área da saúde, bem como o estágio curricular obrigatório e internato dos cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia. A liberação vale para cidades que estejam há pelo menos 14 dias na fase 3 (amarela) do Plano SP e as instituições poderão retomar com 35% do número de alunos matriculados.

Leia: Como podemos retomar as aulas presenciais

A decisão foi feita pela equipe do governo compreender que nem todas as atividades, principalmente na área da saúde, podem ser feitas a distância, podendo prejudicar, inclusive, a sociedade com a falta de profissionais em tempo hábil – uma vez que muitos estudantes dependem dessas práticas para a conclusão do curso.

A liberação de atividades engloba um pequeno grupo

liberação de atividades
A liberação de atividades também evitar a falta de profissionais da saúde em um futuro próximo (foto: Shutterstock)

A saber, o Semesp, entidade que representa as instituições de ensino privadas, aprovou a decisão e destaca que o número de estudantes que se incluem nessa reabertura diz respeito a apenas uma pequena fração.

Leia: Com adiamento do Enem, instituições de ensino reajustam calendário acadêmico e estratégias de captação

“O total de alunos matriculados em cursos que demandam aulas práticas e laboratoriais é de apenas 593 mil, o que representa apenas 4,5% do total de alunos de todas as etapas escolares das redes pública e privada. Além disso, em média, a carga de aulas práticas e laboratoriais representa aproximadamente 30% da carga horária total do curso. Ou seja, do total de 593 mil alunos matriculados nesses cursos, apenas 180 mil participariam dessas atividades, representando somente 1,4% do total de alunos de todas as etapas escolares das redes pública e privada (13,3 milhões), ou apenas 0,5% da população do estado de São Paulo”, afirma Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp.

Leia também:

Secretários de Educação repudiam indicações de Bolsonaro ao CNE

As transformações nas instituições de ensino aceleradas pela pandemia

Autor

Redação Ensino Superior


Leia Setor

Foto cortada para site

Desafios da educação superior no pós-pandemia

+ Mais Informações
IES particulares - censo inep atualizado 2020-2022

86% dos ingressantes de 2020 foram para IES particulares

+ Mais Informações
João Carlos Di Genio_reprodução Unip

João Carlos Di Genio, um dos visionários da educação brasileira

+ Mais Informações
Universidad_de_los_Andes

Autoavaliação na Colômbia exigiu reformulação de normas educacionais

+ Mais Informações

Mapa do Site