O Ibmec SP lançou um centro de pesquisas, o Weblab, para investigar questões como fake news, responsabilidade e censura na internet. Ligado ao curso de Direito, o centro já tem dois projetos de pesquisa aprovados: um que abordará a responsabilidade civil dos intermediários – como Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e Pinterest – na divulgação de notícias falsas, e outro voltado para a legislação de proteção de dados.

Leia também:

O avanço tecnológico não é incontrolável

O projeto conta com o apoio do Facebook.  De acordo com o coordenador da graduação em Direito, Alan Vendrame, o centro vai  “analisar o direito aplicado à internet e à ética nas redes sociais”.  Apesar de o foco estar centrado na realidade brasileira, o Ibmec também utilizará pesquisas produzidas no exterior, além de contatar professores das universidades de Columbia, Stanford, Oxford e Yale.

Quem também anunciou uma novidade para a área do Direito foi a PUCPR. Com o objetivo de preparar o estudante para uma carreira internacional, a instituição criou o programa de extensão Law International Program (LIP) na modalidade semipresencial. O curso é oferecido em inglês e dura um ano e meio.

O programa é uma constatação de que o Direito é um tema da pauta global, apesar de legislação ser, a priori, um fenômeno social local, destaca Luciana Drimel Dias, professora titular da PUCPR e coordenadora do LIP. “É uma inovação e vem para superar a visão ultrapassada de que o curso de Direito não pode se internacionalizar. O programa visa, por meio da mentoria, indicar um rumo de carreira internacional com possibilidade de imersão em mais de 200 universidades estrangeiras”, esclarece.

Leia também:

Governo da Nova Zelândia mira cooperação acadêmica com o Brasil

Primeira universidade do mundo baseada na tecnologia blockchain é lançab

Autor

Redação Ensino Superior