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NOTÍCIA
Especialistas falam sobre os caminhos para impulsionar os formandos
Publicado em 25/04/2025
O maior desafio na transição da instituição de ensino para o mercado de trabalho está no descompasso entre a formação acadêmica e a real necessidade do mercado. “Principalmente por causa das tecnologias, que faz com que as habilidades profissionais sejam revisitadas em ciclos cada vez mais curtos.” É o que afirma Ana Claudia Plihal, executiva de soluções de talentos do Linkedin e representante executiva do Women at LinkedIn.
Ana Claudia Plihal, executiva de soluções de talentos do Linkedin, alerta para a falta de networking dos jovens (foto: reprodução/redes sociais)
Na avaliação da executiva, as habilidades interpessoais desempenham um papel importante no bom desempenho de um profissional. Um aspecto que, segundo ela, não é bem desenvolvido dentro das instituições de ensino superior, que trabalham as características mais técnicas. Olhando para as soft skills, Ana recomenda a participação dos jovens em trabalhos voluntários, diretórios acadêmicos ou outros projetos que vão além do currículo tradicional. “As habilidades desenvolvidas nesses contextos acabam sendo tão valiosas quanto as habilidades técnicas. E isso depende da predisposição dos estudantes”, pontua.
Para João Victor Motta, diretor de políticas de trabalho para a juventude no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as IES têm algumas dificuldades amplas, como a necessidade de uma maior participação em programas de estágio. “Hoje as instituições acabam executando um papel muito formal, que é assinar o documento de contrato dos estágios, mas não param para observar efetivamente o que os estudantes estão fazendo nessas vagas de estágio e como esses programas estão contribuindo para o futuro profissional dos alunos”, pondera. “Esse olhar é preciso para que o estágio não vire uma substituição de mão de obra, mas que efetivamente garanta um aprendizado prático do que o aluno adquiriu no ambiente teórico da universidade.”
Para João Victor Motta, do Ministério do Trabalho e Emprego, qualidade é inegociável (foto: divulgação)
Além dos estágios, Motta ressalta a necessidade de garantir qualidade nos cursos ofertados, uma vez que a desvalorização do ensino superior pode deslegitimar a formação do ponto de vista dos empregadores. “As instituições precisam preservar e lutar pela qualidade e também entender a função do ensino superior na sociedade. Não cabe ao ensino superior formar sozinho para o mundo do trabalho. O foco da universidade não é, necessariamente, formar profissionais, mas produzir conhecimento, ciência, tecnologia e desenvolvimento social. Há uma série de habilidades e técnicas que devem ser desenvolvidas no ambiente acadêmico e que não podem ser colocadas em segundo plano”, acrescenta.
Ana Claudia Plihal também aponta uma lacuna nas habilidades para networking dos estudantes. Um ponto que, em sua avaliação, pode prevenir a entrada no mercado. “Embora seja uma geração muito conectada, tecnologicamente falando, ela pouco se relaciona de fato. E essa tem sido uma das principais travas por parte dos estudantes de ter sucesso no mercado de trabalho, porque no final o networking deles tem sido algo muito restrito, seletivo. Ampliar esse networking tem se mostrado crucial”, afirma.
Os caminhos oferecidos aos jovens para sua inserção no mundo do trabalho serão discutidos por Ana Claudia Plihal e João Victor Motta no Ahead by Bett, o fórum de ensino superior da Bett Brasil 2025. Veja a agenda completa e garanta a sua vaga em https://brasil.bettshow.com/agenda-2025